Economia

Atacadistas fecham balanço de 2020 com cenário positivo, revela Serasa

Atacadistas fecham balanço de 2020 com cenário positivo, revela Serasa

Levantamento feito pela Serasa Experian com 1.905 empresas mostrou que em 2020 o setor atacadista brasileiro teve forte crescimento ao longo do ano, mesmo com as dificuldades encontradas pelos empreendedores devido a pandemia de Covid-19 no país. As empresas desse segmento contabilizaram lucro líquido de R$ 18,8 bilhões nesse período, marcando aumento de 63,7% frente aos números registrados em 2019, quando tiveram queda de 8,7%.

Além disso, os negócios do setor registraram faturamento líquido de R$ 603,4 bilhões, de acordo com o levantamento, com isso, superando o faturamento de 2019 (R$ 565,5 bilhões) e 2018 (R$ 524,2 bilhões). Quando observada a variação interanual, o cenário se mostra favorável, com expansão de 7,8% em 2019 e de 6,7% em 2020.

O bom desempenho das receitas, junto ao controle de custos e das despesas operacionais, teve reflexo positivo no resultado das empresas, principalmente em 2020, que apresentou R$ 18,8 bilhões, ante R$ 11,5 bilhões em 2019 e R$ 12,6 bilhões em 2018. Outro ponto relevante foi a mudança de comportamento das pessoas em relação ao consumo, fato que ajudou a impulsionar o crescimento do setor atacadista no ano passado.

De acordo com Gerente de Análise de Empresas da Serasa Experian, Ademildo Oliveira, “seguindo as projeções que realizamos, o ano de 2021 apresenta perspectivas favoráveis e as empresas devem encerrá-lo novamente com bons resultados. Essa atuação e performance dos empreendedores é também um reflexo do aprendizado e da superação adquiridos frente aos diversos desafios que o ano 2020 impôs aos donos de negócios”.

Dentre os dados das 1.905 empresas de pequeno, médio e grande porte analisados pela Serasa Experian para compor o levantamento, a maior parte vem do setor alimentício (40,9%). Em sequência está o segmento da agropecuária, que representa 17,7% do total.

Os negócios de autopeças e acessórios significam 12,0%, os de petróleo e combustíveis 8,2%, os de instrumentos médicos 7,8% e 13,4% são empresas de outros setores diversos.