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Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas

Núcleo do Procon Estadual para super endividados já atendeu mais de 300 pessoas

Implantado em agosto deste ano pelo Procon Estadual, o Núcleo Permanente de Atendimento ao Consumidor Endividado e Super Endividado (Nupaces), já atendeu mais de 300 pessoas até este mês. Os consumidores recebem orientações relacionadas com sua situação de endividamento e, junto à equipe do Procon, encontram maneiras de enfrentar o problema  e encaminhar a solução.  A cada  atendimento a equipe analisa o caso individualmente  de forma a concluir pelo super endividamento ou não.

O Núcleo foi criado por iniciativa do superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, da advogada Patrícia Mara da Silva, e da  assistente social Izete Fonseca Rodrigues. Ao todo já foram atendidas 333 pessoas.

No ato do atendimento o consumidor recebe dicas de procedimentos para não extrapolar o orçamento e ter de passar a gerir problemas. São, basicamente, dez  tópicos com facilidade de  assimilação e, cujos resultados são comprovadamente positivos. Entre os conselhos liberados estão, por exemplo, não gastar mais do que o orçamento doméstico, ter cuidado com o crédito fácil, não assumir dívida sem antes refletir  e conversar com a família, ler o contrato e os prospectos, exigir informações sobre taxas de juros mensal e anual.

É necessário, também, exigir que se calcule previamente o valor total de dívida e  avaliar se é compatível  com a sua renda, comparar taxas de juros dos concorrentes, não assumir dívidas em benefício de terceiros,  não assumir dívidas e não fornecer dados pessoais por telefone ou pela internet,  além de reservar parte da renda para as despesas de sobrevivência. A prática dessas dicas e conselhos, certamente, levará o cidadão a evitar ou deixar de ser super endividado.

O super endividamento se constitui na situação em que o consumidor não tem mais condições de pagar seus compromissos. Isto ocorre quando o volume de gastos supera os ganhos mensais terminando por impossibilitar a quitação dos débitos contraídos. A consequência é que as pessoas terminam com restrições para compras e, via de regra, com os nomes inscritos em organizações de proteção ao crédito.