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Com apoio do governo de MS, mais de 40 famílias assentadas recebem escritura definitiva

Com apoio do governo de MS, mais de 40 famílias assentadas recebem escritura definitiva

Após 29 anos da fundação do assentamento Santa Rita, os assentados receberam a escritura definitiva de suas terras e poderão iniciar uma fase de novas oportunidades a partir da documentação. Ao todo, 45 famílias foram beneficiadas

Para chegar até a assinatura da escritura, os assentados contaram com o apoio do Governo do Estado, que tem a regularização fundiária entre suas prioridades. Dessa forma, foi dada assistência técnica pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e os novos proprietários não recolheram ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação), devido a isenção válida até 31 de dezembro de 2021.

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que a regularização fundiária é uma área estratégica do Governo do Estado e a entrega da titularidade é o produto final do trabalho realizado. "A partir de hoje essas 45 famílias deixam de ter a posse, para serem proprietárias da terra e isso possibilita uma nova vida para quem sobrevive dali. Para chegar nesta fase há um trabalho articulado do Governo para dar condições para que as famílias consigam a escritura da propriedade", afirma.

O diretor-presidente da Agraer, André Nogueira Borges, destacou que as parcerias são construídas para que as entidades possam avançar com suas missões. "Para chegar a esse momento de realização é preciso o empenho de muitos parceiros e continuamos lutando para melhorar cada vez mais para os agricultores familiares, para que se tornem independentes, pois essa é a nossa meta".

Entre as 45 famílias que receberam a escritura está dona Djanira Martins, 68, e seu filho Aparecido Barbosa. Ela mora no assentamento desde que foi criado, em 1991. “Com a documentação teremos novas oportunidades, como pegar crédito para investir e aumentar a produção”, conta o filho que acompanhou a mãe na assinatura dos documentos.