Cidades

Imasul retoma construção de passarela no lago do Parque das Nações Indígenas

Imasul retoma construção de passarela no lago do Parque das Nações Indígenas

Terá início na semana que se inicia hoje a retomada das obras de reforma no Parque das Nações Indígenas. Agora será construída uma nova passarela no monumento do Cavaleiro Guaicuru. Com isso, o nível da água do lago principal será baixado para fixação das pilastras que sustentarão a passarela, informa o diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges.

Essa etapa da obra deve durar três semanas, avalia o gerente de Administração e Finanças do Imasul, Roberto Barbosa. No fim do ano passado foi entregue a primeira etapa das obras que resultou na reconstrução dos decks na margem oposta do lago. Na época o trabalho foi suspenso pela proximidade do fim de ano e agora será retomado.

A nova passarela terá uma importante alteração: não chegará até a ilha, apenas vai possibilitar que as pessoas se aproximem a uma distância de 5 metros para apreciar o monumento e fazer fotos. A mudança se deve ao fato de ter ocorrido muitos casos de vandalismo no monumento, explica Roberto Barbosa. Dessa forma, o acesso à ilha será feito apenas por barco, para manutenção.

A passarela do Cavaleiro Guaicuru terá extensão de 14 metros e depois se abre em Y, com 5 metros para cada lado, envolvendo a ilha. Essa estrutura possibilita que os visitantes tenham uma visão perfeita do monumento por vários ângulos. As pilastras são de madeira de eucalipto tratado e o assoalho de ripas de curupixara, própria para construção de decks.

Concluída essa obra, estará totalmente renovado o conjunto de decks do lago principal do Parque das Nações Indígenas. O contrato total foi orçado em R$ 109.368,00. Construídos há mais de 15 anos, os decks nunca haviam passado por manutenção estrutural e com o esvaziamento do lago para as obras de desassoreamento, percebeu-se que algumas pilastras estavam comprometidas na base. Além disso, a estrutura dos decks afundou cerca de 15 centímetros, ficando em desnível com a calçada.

O Parque das Nações Indígenas é um dos maiores espaços urbanos do país. Abrange 119 hectares e está ligado ao Parque Estadual do Prosa, unidade de conservação que preserva as nascentes do Córrego Prosa. Fechado desde o início da pandemia Covid-19, o parque recebia até 2 mil pessoas por dia, durante a semana, e nos fins de semana o número saltava para 4 mil.

Desde 2018 o Governo do Estado tem feito investimentos no Parque das Nações Indígenas. Todos os seis  Núcleos de Apoio Básico (NABs), compostos por três prédios – banheiros, administração e depósito – foram reformados, a iluminação foi substituída por lâmpadas de LED e o cercamento reformado. Nessas obras o governo investiu R$ 1 milhão.

No ano passado o lago principal passou por um processo de desassoreamento, trabalho que representou mais R$ 1,5 milhão e ainda está em processo de conclusão, pois precisa ser recomposta parte do gabião que dá sustentação à barragem. Essa obra está sendo licitada.