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População confia mais na igreja do que no Judiciário, mostra pesquisa

População confia mais na igreja do que no Judiciário, mostra pesquisa

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada esta semana mostrou que para a grande maioria das pessoas entrevistadas (90,3%) o judiciário brasileiro não age de forma igual para todos. Outros 6,1% consideram que age de forma igual. O levantamento foi feito entre os dias 9 e 12 de maio para coletar dados sobre a eleição de outubro e também mediu a sensação das pessoas em relação ao judiciário e às instituições.

A pesquisa promovida pela CNT e realizada pela MDA entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da federação sobre o Judiciário e a confiança nas instituições. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o número BR-09430/2018. Esta é uma das mais importantes medições de opinião sobre o judiciário feitas pela sociedade.

Justiça - A avaliação sobre a atuação do judiciário no Brasil é negativa para 55,7% (ruim ou péssima) dos entrevistados. 33,6% avaliam o judiciário como sendo regular e 8,8% dos entrevistados avaliam que a atuação do judiciário no Brasil é positiva (ótima ou boa).

Dos entrevistados, 52,8% consideram o Poder Judiciário pouco confiável; 36,5% nada confiável; e 6,4% muito confiável.

Para 90,3% a Justiça brasileira não age de forma igual para todos. Outros 6,1% consideram que age de forma igual.

Dos entrevistados, 44,3% acreditam que, mesmo após as recentes ações da Operação Lava Jato, a corrupção irá continuar na mesma proporção no Brasil. Enquanto isso, 30,7% avaliam que a corrupção irá diminuir e 17,3% acreditam que vai aumentar.

Instituições - A instituição mais confiável, segundo os entrevistados, é a Igreja (40,1%). Em seguida, aparecem: Forças Armadas (16,2%), Judiciário (8,6%), Imprensa (5,0%), Polícia (4,0%), Governo Federal (2,2%), Congresso Nacional (0,6%) e Partidos Políticos (0,2%).